O Substituto

Detachment

De:

Tony Kaye

Com:

Adrien Brody, Christina Hendricks, Marcia Gay, Lucy Liu

Género:

Drama

Classificação:

M/12

Outros dados:

EUA, 2011, Cores, 97 min.

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SINOPSE

 "Henry Barthes (Adrien Brody) é professor de liceu e possui um talento nato para criar empatia com jovens. Porém, decidido a não criar vínculos com nenhum, optou por uma carreira de substituição, orientando, por curtos períodos, turmas que por um motivo ou outro ficaram sem docente. Até ao dia em que é colocado numa problemática escola pública, onde o corpo de professores se debate com adolescentes desmotivados e violentos. Ao descobrir uma ligação improvável com os seus novos alunos, com uma professora da escola e uma jovem problemática que recolhe das ruas, Henry apercebe-se que o seu dom natural pode realmente fazer diferença nas vidas de algumas pessoas e que, mesmo que o preço seja a perda de alguma paz de espírito, vale a pena o envolvimento...

Realizado por Tony Kaye ("América Proibida", "Lake of Fire", "Black Water Transit"), "O Substituto" conta ainda com a colaboração de Christina Hendricks, James Caan, Marcia Gay Harden, Lucy Liu, Blythe Danner, Tim Blake Nelson, Bryan Cranston, William Petersen e dos estreantes Betty Kaye e Sami Gayle." in PÚBLICO

OPINIÃO 

Neste filme vamos acompanhar o dia-a dia de Henry Barthe como professor substituto numa escola onde todos lidam com os seus problemas e onde todos parecem sozinhos e invisíveis. São ainda representados alguns dos problemas que os professores enfrentam no sistema escolar, quer seja na lide com turmas e alunos problemáticos, quer seja como peça integrante num sistema de educação que se demonstra corrupto.

Henry Barthe teve uma infância complicada e é ao enfrentar o desapego do seu avô deste mundo que ele vai dar inicio à sua catarse e conseguir-se encontrar em pequenas coisas pelas quais vale a pena arriscar.

Ao longo do filme há várias passagens que nos deixam a pensar. Eu escolhi esta para deixar aqui...

"Todos nós temos problemas, coisas com que estamos a lidar. E todos nós os levamos para casa à noite ou para o trabalho de manhã. Acho que a percepção, o pressentimento de estarmos à deriva no mar sem bóia de salvação e no fim pensávamos que nos é que íamos lançar essa bóia (...)"

Classificação: 4,5 *